louça decorada
meio falsa, engraçada
porcelana pintada,
não me acrescenta nada
trem que passa,
no meio da cidade,
entrega o que não precisa,
para quem não espera
quero o barro no fogo,
terra fundida com a vida,
criação, idéias fervilhando,
caos borbulhando
no branco da folha,
no poder da luz,
no brilhar da força,
na coragem de viver
tempo de colheita
inércia não me deita
caminho leva e
a vida revela
2 comentários:
Bela construção poética Zé, como sempre. Bj, querido!
Adoro poemas que se usam de objetos para materializar o que não pode ser matéria! Viva os sentimentos! lindo poema!
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