anulando o ego,
abri espaço
no espesso sagrado,
busquei em mim
o desejo de ser,
o viver sem sofrer,
o doce renascer,
o amar sem ver,
sonhando sozinho
menino brincando,
de castelo e dragão
na mansidão
as palavras pulam
da mente para tela,
sem nenhuma fivela no pensar,
deixo fluir sem pesar,
sem o julgar ansioso de uma mente racional,
aberto como um som medicinal,
que cura e se transforma
na minha poesia do viver.